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A testosterona possui diversas apresentações farmacêuticas, cada uma com suas vantagens e desvantagens. Os ésteres de testosterona são estruturas nas quais a testosterona é quimicamente ligada, promovendo modificações nas suas taxas de liberação e eliminação.

Entendendo a meia-vida

Definimos como meia-vida de uma substância o tempo necessário para que sua concentração no organismo caia pela metade. Por exemplo, ao administrar 200mg de uma substância com meia-vida de 7 dias, após esse período, a quantidade restante será de 100mg.

Tipos de Ésteres de testosterona

Cipionato de Testosterona

  • Meia-vida: 8 dias.
  • Conteúdo de Testosterona: 140mg a cada 200mg ou 2mL.

Propionato de Testosterona

  • Meia-vida: 2 dias.
  • Uso comum: Ciclos rápidos.

Blend de Testosterona

  • Composição: Propionato, Fenilpropionato, Isocaproato e Decanoato.
  • Meia-vida: 8 dias.
  • Conteúdo de Testosterona: 176mg a cada 250mg ou 1mL.

Undecanoato de Testosterona

  • Meia-vida: 34 dias.
  • Conteúdo de Testosterona: 631,5mg a cada 1000mg ou 4mL.

Enantato de Testosterona

  • Meia-vida: 8 dias.
  • Conteúdo de Testosterona: 73mg a cada 100mg.

Testosterona Bioidêntica

  • Meia-vida: 10-100 minutos.
  • Conteúdo de Testosterona: 100% testosterona.

A escolha terapêutica

No final, após a hidrólise do éster, o produto final será testosterona. No entanto, o quadro clínico, desejo de fertilidade, preferência pessoal e subjetividade do paciente direcionam a escolha terapêutica do médico.

Referências

Molina, Patricia E. Fisiologia Endócrina (5ª Edição).

Hohl, A. Testosterona: dos Aspectos Básicos aos Clínicos.